domingo, 29 de agosto de 2010

Resgate



Eles apareceram num momento órfão meu, numa egotrip sem precedentes desde do meu eu anterior, me retiraram de uma ilha e me recolocaram nela denovo, só que me deram novas perspectivas, me trocaram a lente e sincronizaram meu playlist, se ja não bastasse puseram uma rede, me deram um ipod e diserram tenha calma Evandro.

Banda 5 a seco, uma turma de musico super talentosos que ainda não tem disco gravado mas ja são imprescindíveis em nossas vidas.

Abrah.

sábado, 28 de agosto de 2010

Poesia como auto ajuda

Olá Senhores,
Depois de algum tempo sem postar nada, por não ter realmente nada para postar estou de volta, mas não com a frequência de antigamente, não tenho a mesma disposição e nem a mesma idade, sem contar as intempéries da vida e outro fatores etc e tal.
Nada é mais o mesmo, tudo mudou, lembro me do primeiro contato que tive com um lider de verdade , eu tinha 19 anos, ele era presidente de uma empresa de tv a cabo onde eu trabalhava como vendedor, na época ele devia ter uns 70 anos de idade, era Argentino e vinha uma vez por mês a Vitoria, chegava de jatinho particular de manhã e ia embora a tarde, tinhamos pouco contato com ele, era um senhor muito agradavel, diferente dos gerentes e supervisores da empresa, ele tratava todos pelo nome, incrivel aquilo, um homem de 70 anos com diversas empresas em diversos paises e me chamava pelo nome, eu um insignificante vendedor de uma de suas empresas, possivelmente era uma das menores, mas muito promissora.
Lembro do dia em que nos encontramos no corredor e ele sorrindo me chamou pelo nome, me deu Parabéns pelas vendas e me disse baixinho no ouvido, '' evandro na minha época todo mundo dizia que o mundo era dos mais espertos, isto mudou, não aceite isto como verdade quando ouvir, o mundo agora é dos mais rápidos, então não perca o seu tempo tentando ser esperto, seja rápido e foque nos resultados e será um vencedor."

Vejo suas palavras e entendo o que ele quis me dizer, da mesma forma que vejo o poema abaixo da Elisa.

O SUJEITO E A COISA

Há pouco tempo descobri
que entre o sujeito e a coisa dá até pena da coisa.
Ora, a coisa é a coisa e por isto o é.
É coisa porque não tem ação.
É coisa porque não age,
não propulsiona,
não proporciona,
não intervém,
não muda o rumo
nem adianta o rumo de nada.
É coisa, por isso guarda,
por isso parada,
por isso aguarda.
Já o sujeito é o cara.
O que comanda o verbo,
o rei da tarefada.
Então se o sujeito resolve que vai fazer aquela coisa
e põe todo o seu exército de desejos,
sua fileira de vontades
a este serviço,
se o sujeito se incumbe, seriamente,
de seu compromisso de fazer a coisa,
de incidir sobre ela,
de moldá-la a seu gosto e critério,
está este sujeito no lugar certo.
Seu particular império
arranca, desprende o abstrato
do seu conceito de inacontecido
e gera o fato.
Isso é gramático.
Não fui eu quem inventei.
O sujeito é o dono do verbo,
o sujeito é o senhor da ação.
Se o sujeito se voltar para ela,
para o seu acontecimento,
para o único motivo de sua oração,
razão pela qual a paz da obra no coração repousa,

ah… coitada da coisa!

Elisa Lucinda